Tudo bem, parece estranho, mas sim, tinha pavor (mesmo!) de chegar perto de um cachorro, poderia ser um cão minúsculo que não morderia nem uma formiga, eu entrava em pânico. Alem disso, somou-se uma cefaléia crônica que me impossibilitava fazer muitas coisas, enfim, fiz tratamentos químicos, não adiantaram, fui pra terapia alternativa (acupuntura, energização, limpeza espiritual - enfim, renderia outro post hehe) e com isso consegui evoluir espiritualmente e me livrar desse medo.
Cerca de um ano atrás mais ou menos, a vontade de ter um cão, poder sentir aquele amor incondicional, aquele ser que vem ao teu encontro rebolando e pedindo carinho ficou gigante. Decidi conversar com minha mãe (moro com ela) e meu namorado e ver o que achavam, aconteceu o óbvio, tanto minha mãe como o Andrei, riram e disseram: "Tá brincando ne? Você quer um cachorro?"
Resumindo a história, consegui convencê-los de que queria, ganhei de aniversário um bulldog inglês - aquele da cara enrugada, cara de bravão, mas que na verdade é um bobo, louco por carinho. Mas, junto com a alegria, vem também a responsabilidade de cuidar, manter, e o principal: ensinar. Eis que surge um empecilho: bulldogs são teimosos demais, mesmo, mas ainda assim valem muito a pena.
Com essa paixão por cães, bichos de estimação em geral, veio o gosto por assistir o programa 'O Encantador de Cães - Cesar Millan' no canal pago Animal Planet, que mostra alguns casos de cães com algumas manias não muito agradáveis e até problemas graves de comportamento. Em fevereiro deste ano, nas férias, legítimo dia de praia chuvoso, pessoas vão pra shoppings, livrarias, enfim, encontrei o livro dele, com o mesmo nome do programa.
Na hora comprei e de cara adorei. Ele faz com que a gente pare e repense todos os atos tomados em relação aos nossos bichanos, coisas que para nós podem ter o maior sentido, mas que para eles - bichos - não têm a menor importância. Casinhas caras, perfumes caros, banhos com hidratações (sim, existe), rações coloridas ou com gosto disso ou aquilo, nada importa. O que realmente importa é que os eduquemos, que consigamos passar disciplina e que antes de qualquer coisa, eles tenham regras e limites a serem cumpridos, e que só depois recebam carinho.
Ao longo do livro, Cesar Millan descreve algumas situações que devem ser levadas a sério, onde muitas vezes se faz necessário o uso de profissionais como ele para reabilitação destes cães. Ele também fala, que muitas vezes o 'problema' não está no cão e sim em seu dono, que acha suficiente dar somente carinho e esquece que a "bolinha fofa de pelo" é um animal e deve ser tratado como tal, com limites e restrições. Enfim, como Cesar Millan destaca: "Reabilito cães e treino pessoas".
É um ótimo livro para quem tem interesse de entender a psicologia canina e principalmente, qual a melhor atitude a ser tomada em algumas situações ou ainda, para quem ama os bichanos e quer aprender e entender cada vez mais os pensamentos deles (ou tentar hehe).
Desculpem o post extenso...
Mas espero que gostem do relato e principalmente da indicação desta semana.
Um beijo!
3 comentários:
Coisa mais fofa o Átila nessa foto *-* ouw
Eu sempre tive gatos. Acho que talvez por isso eu não saiba entender mto bem essa 'ligaçao' entre um cachorro e o dono. Ainda que ache fantástica.
Com os gatos o esquema é todo diferente. A gente se ama, mas cada um no seu quadrado kkkk
De qualquer forma ter um animalzinho assim é muito bom. Eu sinto falta aqui e só não tenho pq se nem eu aguento esse vai e veem cco/smo, imagina o bicho.
Adorei o post Polly :** bjbj
Bah, ficou muito legal o post!
E a ideia de comprar o Atila foi minha! Quero meus créditos, hahaha!
Mas realmente animais são animais e pessoas são pessoas e esse motivo me faz amar muito mais os animais, se pensarmos em um contexto maior.
Parabéns pelo post amor.
E pelo que conheço do programa o livro deve ser ótimo!
aww que cachorro lindooooo!!!!
eu tenho uma dog, minha número 2 e assim como a primeira não consegui ensinar nada hahaaha
desisto
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